Existem bruxas, rebeldes bons e canibais, fim de tabus do sexo e sua total entrega ao universo dos prazeres. Um lugar que finda e sob um único governo mundial será explodido para que a vida no planeta seja remanejada para um satélite habitável construído por nós, homens de bem. O texto retrata um futuro distante, numa época em que a lenda do cristianismo evoluiu e se transformou na Rosa Negra. A peça retrata pessoas que estão em seus limites pessoais, extrapolando suas maneiras de viver, e de conhecer o mundo, que cansaram de lutar contra regimes, políticos, ideológicos, religiosos e de conduta moral. São homens fartos de suas vidas vis e que querem apenas procurar uma rosa, e que dela tudo, absolutamente tudo estará resolvido. Ou simplesmente viver sem se importar com nenhum futuro, se submetendo àquela realidade vigente.
O texto “Rosa Negra”, escrito por Leandro Bacellar, foi ganhador do concurso de dramaturgia da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo em 2009 e passou pelo crivo de três grandes nomes do teatro nacional, João das Neves e os saudosos Alcione Araújo e José Renato Pécora.
Rosa Negra estreou em 2010 com direção e texto de Leandro Bacellar, no Teatro Galpão. Com 14 atores no elenco, integrou a mostra oficial do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória, e do Aldeia Ilha do Mel – SESC/ ES no mesmo ano.